Que a Paz do Senhor Jesus e o Amor de Maria Imaculada do Espírito Santo esteja com todos nós!
Dois pontos que poderemos considerar básicos para podermos ministrar a música são: amar aqueles a quem ministro e amar aqueles como quem ministro.
Jesus nos fala em sua palavra que são vários os carismas, mas o maior dos dons é o amor. (I Cor.13, 13b). Por isso, ao ministrar a música, devemos dar uma atenção especial ao ato de amar aqueles a quem estou ministrando, pois assim, e somente assim, poderemos estar abertos à vontade de Deus para aquele povo e também sentir em Deus qual a necessidade daquela assembléia.
Se estiver amando aqueles aquém estou ministrando a música, eu naturalmente quebro todas aquelas aparências de auto-suficiência, estrelismo, idolatria, pois o amor gera a unidade, e estando em comunhão fica mais estreita a relação entre o ministro e o povo, brota então a harmonia completa e abrimos o coração para a obra que Deus pede para aquele momento. Porém, se ao contrário disso, eu me coloco em uma posição superior, onde, eu sou o “dono da música” e os outros são aqueles que tem que seguir meus passos, este é um caminho perigoso, pois pode causar antipatia entre o ministro e o povo, auto-suficiência e todas as outras conseqüências da vaidade já bem conhecidas. Se me coloco numa posição de quem tudo sabe e que está ali somente para “servir como um garçom”, que serve aos outros mas não consome daquilo que serve, logo acontece a falta da unidade entre o ministro e o povo, e então tudo fica bem mais complicado.
Amar de todo coração aqueles que estamos conduzindo em oração. Aquele que ama verdadeiramente doa a vida, aquele que doa a vida tem uma entrega total à ação do Espírito e quem está sobre a ação do Espírito conduz a assembléia para este mesmo Espírito.
E o amor só pode brotar para assembléia se todos aqueles que estão juntos ministrando a música estiverem se amando de verdade em todos momentos.
As pessoas costumam perguntar aos que ministram para grandes multidões como fazer para sustentar as coisas na Graça de Deus. Eu, que, por escolha de Deus, também vivo esta realidade, posso responder tranqüilamente:
No amor. Primeiramente no amor que sinto por cada integrante do ministério, onde consigo entender cada um dentro de sua realidade. E em seguida no amor que sei e sinto que cada um deles tem por mim, pois no momento que estou ministrando é o amor que brota do meu ministério que me dá a confiança de estar nas mãos de Deus.
Por isso, meus irmãos, antes de viver, pensar ou fazer algo dentro do nosso ministério, precisamos amar-nos uns aos outros como o Cristo nos pediu. E o amar o ministério não pode se limitar aos momentos lindos de ministração, shows, retiros... e sim ser vividos no dia-a-dia, na vida de oração, nos ensaios, etc.
Termino deixando algo para pensar, uma reflexão para este tempo. Você ama mesmo seu ministério? Se sua resposta é sim responda para você mesmo as perguntas abaixo:
Você sabe pelo menos o nome completo, a data de aniversário, a comida que cada um mais gosta e a cor predileta de seus irmãos de ministério?
Procure responder estas perguntas que este será seu primeiro passo para amar mais aqueles com quem você ministra.Deus os abençoe muito, contem com meu amor e minhas orações.
Misericórdia, Unidade e Paz!
Júlio Neto Banda I.E.S. – Imaculada do Espírito SantoComunidade Aliança de Misericórdia
(Pesquisa: Paulinha)
